quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sindicatos entregam abaixo-assinado com 20 mil assinaturas.


A Plataforma sindical dos professores entregou hoje no Ministério da Educação um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas a exigir a suspensão do processo de avaliação até final do ano lectivo e garantiu que os docentes vão regressar à rua.Em conferência de imprensa, no primeiro dia de aulas do terceiro período, a plataforma anunciou ainda que a partir de agora os sindicatos apenas aceitam discutir e negociar com o Ministério da Educação em mesa única. A Plataforma, que reúne os sindicatos do sector, confirmou também que a 14, 21, 28 de Abril e 05 de Maio, em todas as capitais de distrito do Norte, Centro e Sul terão lugar, no final do dia, protestos de professores. Para 17 de Maio, um sábado, os professores marcaram ainda manifestações simultâneas em quatro pontos do país. "Os professores voltam à rua em manifestações por regiões”, disse Mário Nogueira, da Plataforma Sindical de Professores, numa conferência de imprensa hoje em Lisboa.Antes, a 15 de Abril, a Plataforma celebrará o dia "D", um dia de debate nacional. "Não vai ser uma paralisação de uma hora, vão ser plenários de uma manhã inteira [nas escolas] ao abrigo da lei sindical para fazer um ponto de situação com os professores, situação na sua própria escola e principalmente como é que se vai continuar a luta", adiantou Mário Nogueira."Poremos à consideração dos professores como se vai continuar a luta e se vai ou não haver outra greve ou manifestação", sublinhou, acrescentando que "a haver greve será no final de Maio ou Junho".Para inverter esta situação, Mário Nogueira defendeu que é preciso que o Ministério da Educação suspenda imediatamente a avaliação de desempenho dos professores e que o próximo ano lectivo seja para experimentar do processo e correcção de problemas que forem detectados, com o envolvimento dos sindicatos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, parabéns pelo Blog, pois é mais uma pedrada neste charco de lama em que o actual ME está a colocar a imagem dos Professores Portugueses. Como comentário, dizer que é pena só agora os professores estarem a acordar para o pesadelo. Se no dia 5 de Out. de 2006 estivessem os 100 000 que estiveram no passado mês, em Lisboa, talvez o ECD não fosse aprovado como foi. Ao longo dos próximos 2/3 meses os Professores Portugueses, com a ajuda das estruturas Sindicais, vão ter a oportunidade derradeira para inverter as coisas, assim não falte coragem a ninguém.